Matéria do repórter Aparecido Silva, publicada recentemente pelo Bahia Notícias, revelou o quanto tem sido comum a prática do nepotismo em prefeituras baianas. Além dos exemplos dos municípios de Macaúbas, onde o prefeito nomeou o filho para o cargo de secretário de Administração, de Barrocas, com a nomeação da esposa do prefeito José Almir Araújo Queiroz e de Teolândia, onde o chefe do Executivo, Lázaro Andrade de Oliveira, empregou a mulher, a irmã e um primo, agora é a cidade de Conde, no litoral norte baiano, que engrossa as estatísticas do favorecimento de familiares no poder público. A prefeita de Conde, Marly Leal de Oliveira, a Marly Madeirol (PTN), nomeou o marido, Paulo Almeida de Oliveira, e dois cunhados para compor o secretariado. Datado do último dia 2 de janeiro, o decreto 002/2013, oficializa a nomeação do cônjuge da gestora municipal para o comando da Secretaria de Administração Geral. Considerado ficha suja pela Justiça Eleitoral, Paulo de Oliveira, o Paulo Madeirol (PSD), teve a candidatura à prefeitura de Conde indeferida e saiu da disputa pelo cargo dias antes da eleição, em outubro do ano passado.
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