sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

MULHERES PEDEM O FIM DA VIOLÊNCIA

Uma caminhada encerra o 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil
Uma caminhada encerra o 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil
As mulheres que participaram, nos últimos três dias, do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil fizeram uma caminhada na manhã desta quinta-feira (21/2) para marcar o encerramento do evento.
Elas se concentraram no início da manhã em frente ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. De lá, marcharam até a Praça dos Três Poderes, para a leitura coletiva da declaração final do encontro.
De acordo com a militante do movimento, Elisiane Jahn, integrante da equipe de comunicação, no documento final, elas assumem o compromisso com a construção de relações de igualdade entre os seres humanos e a natureza, com a produção agroecológica de alimentos diversificados, além do fortalecimento das organizações populares, feministas e de trabalhadoras.
“Para alcançar esses objetivos, precisamos ajudar a promover uma mudança na sociedade. Com o fim do evento, voltaremos para as nossas comunidades e o nosso desejo é que cada uma de nós esteja motivada e fortalecida para despertar e construir essas transformações”, disse.
Em sua avaliação, o encontro foi “extremamente positivo” porque reuniu mulheres de várias partes do país que puderam discutir diversos aspectos do tema central: Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Violência contra a Mulher. Na pauta de debates, estava o registro civil para todas as camponesas, o fim da violência contra a categoria, a produção de alimentos saudáveis entre outros assuntos.
Elisiane Jahn destacou, ainda, a representação política do encontro, ao lembrar a participação da presidenta Dilma Rousseff, no segundo dia do evento.
Acompanhada de quatro das oito ministras mulheres de seu governo, Dilma disse que um de seus primeiros compromissos ao assumir a Presidência foi “honrar as mulheres” e enfatizou que o Estado brasileiro reconhece a importância da mulher para resolver o problema da desigualdade no país.
De acordo com a organização do evento, cerca de 3 mil mulheres de 23 estados, além de representantes de entidades de mulheres de vários países participaram do encontro.

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