Os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL) pretendem usar os cargos para criar uma agenda de votações que projete positivamente o nome do PMDB. Alves é acusado pela Justiça de enriquecimento ilícito e Renan foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. Os dois querem aprovar projetos que reduzam a burocracia, incentivem a economia e façam uma redistribuição dos recursos arrecadados para beneficiar Estados e municípios. Para o vice-presidente da República, Michel Temer, a vitrine conquistada com o comando das duas Casas pode, na verdade, transformar-se em uma vidraça caso a legenda não consiga avançar em votações que ajudem a melhorar a imagem do parlamento perante à sociedade. "Queremos ser conhecidos como o partido que destravou o Brasil, ou quem pagará a conta será nosso partido, e não todos os parlamentares que também são igualmente responsáveis", resume o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE). "É uma oportunidade ímpar de afirmação do partido e Renan e Henrique estão determinados em fazer de suas gestões um marco para o Congresso", diz o presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO). As principais questões que os mandatários tentarão pôr em pauta são a rediscussão do pacto federativo e a reforma política. Informações do Estadão
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