BRASÍLIA — Com PTB e PR na mira do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff deve retomar negociações com as cúpulas desses dois partidos governistas, tão logo desembarque no Brasil, para fechar a reforma ministerial de olho em 2014. O presidente do PR, Alfredo Nascimento (AM), acompanhado do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) e do senador Antônio Carlos Rodrigues (SP) aguardam chamado de Dilma para conversar hoje à tarde ou amanhã cedo.
Em outra frente, a presidente Dilma, com a rejeição do PSD em indicar um nome para a pasta de Pequena e Micro Empresa, pode incluir o PTB na Esplanada. O partido se distanciou do governo desde a denúncia do mensalão feita por Roberto Jefferson, em 2005. Dilma receberá o novo presidente do PTB, Benito Gama, e os dois líderes: Gim Argelo (DF), no Senado, e Jovair Arantes (GO), na Câmara.
Os dirigentes e líderes do PR fizeram uma reunião prévia, ontem, para afinar o discurso que pretendem levar ao Planalto: se a presidente quer mesmo o partido de volta ao primeiro escalão do governo não pode vetar nomes, como o do deputado Luciano de Castro (RR), indicado pela legenda para o Ministério dos Transportes; e também rejeita imposições, como a tentativa do ministro da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, de emplacar o mineiro Jaime Martins (PR-MG), como forma de amarrar o apoio à sua candidatura do governo de Minas em 2014.
Os negociadores do PR querem saber se Dilma oferece o Ministério dos Transportes ou uma estatal, uma vez que a presidente não quer tirar o ministro Paulo Sérgio Passos. Se for estatal, não deverão aceitar.
— O Pimentel, do PT, não pode decidir, pelo PR, quem será o ministro, de acordo com suas conveniências. Nada impede que eu, como ministro, não lhe dê o apoio em Minas. Eu tenho certidão negativa e nenhum processo no Supremo — disse Luciano Castro.
Negativa de Kassab anima PTB
Como o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab reafirmou ontem que estão esgotadas as conversas sobre a participação do partido no atual governo de Dilma, o PTB se anima para ganhar uma vaga na Esplanada dos Ministérios.
— Com a saída do Roberto Jefferson (da direção do partido) voltamos a conversar com o governo. O ideal é que as bancadas e o partido sigam juntos em 2014, com qualquer que seja o candidato escolhido — diz o novo presidente do PTB, o ex-deputado Benito Gama.
Para Kassab, não tem mais volta a decisão de não integrar o governo agora:
— Isso já está resolvido, não tenho mais essa conversa com o governo. Vamos apoiar a reeleição da presidente, mas vamos continuar independente até o final (do atual mandato).
Em outra frente, a presidente Dilma, com a rejeição do PSD em indicar um nome para a pasta de Pequena e Micro Empresa, pode incluir o PTB na Esplanada. O partido se distanciou do governo desde a denúncia do mensalão feita por Roberto Jefferson, em 2005. Dilma receberá o novo presidente do PTB, Benito Gama, e os dois líderes: Gim Argelo (DF), no Senado, e Jovair Arantes (GO), na Câmara.
Os dirigentes e líderes do PR fizeram uma reunião prévia, ontem, para afinar o discurso que pretendem levar ao Planalto: se a presidente quer mesmo o partido de volta ao primeiro escalão do governo não pode vetar nomes, como o do deputado Luciano de Castro (RR), indicado pela legenda para o Ministério dos Transportes; e também rejeita imposições, como a tentativa do ministro da Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, de emplacar o mineiro Jaime Martins (PR-MG), como forma de amarrar o apoio à sua candidatura do governo de Minas em 2014.
Os negociadores do PR querem saber se Dilma oferece o Ministério dos Transportes ou uma estatal, uma vez que a presidente não quer tirar o ministro Paulo Sérgio Passos. Se for estatal, não deverão aceitar.
— O Pimentel, do PT, não pode decidir, pelo PR, quem será o ministro, de acordo com suas conveniências. Nada impede que eu, como ministro, não lhe dê o apoio em Minas. Eu tenho certidão negativa e nenhum processo no Supremo — disse Luciano Castro.
Negativa de Kassab anima PTB
Como o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab reafirmou ontem que estão esgotadas as conversas sobre a participação do partido no atual governo de Dilma, o PTB se anima para ganhar uma vaga na Esplanada dos Ministérios.
— Com a saída do Roberto Jefferson (da direção do partido) voltamos a conversar com o governo. O ideal é que as bancadas e o partido sigam juntos em 2014, com qualquer que seja o candidato escolhido — diz o novo presidente do PTB, o ex-deputado Benito Gama.
Para Kassab, não tem mais volta a decisão de não integrar o governo agora:
— Isso já está resolvido, não tenho mais essa conversa com o governo. Vamos apoiar a reeleição da presidente, mas vamos continuar independente até o final (do atual mandato).
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