quarta-feira, 24 de abril de 2013

GOVERNO TENTA SUFOCAR PARTIDO DE MARINA SILVA.



Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) e Rodrigo Rolemberg (PSB-DF) Jarbas Vascocelos (PMDB-PE) e a senadora Marina Silva se reúnem no gabinete de Simon
Foto: Ailton de Freitas / O Globo
Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) e Rodrigo Rolemberg (PSB-DF) Jarbas Vascocelos (PMDB-PE) e a senadora Marina Silva se reúnem no gabinete de Simon Ailton de Freitas / O Globo
BRASÍLIA - Liderando o movimento suprapartidário contra o projeto que limita o tempo de TV e repasses do fundo partidário para novos partidos, lançado nesta terça-feira no Senado, a ex-senadora Marina Silva intensificou os ataques à presidente Dilma Rousseff e à operação, que , declarou, claramente está sendo articulada pelo Palácio do Planalto para sufocar a criação de seu partido, o Rede Sustentabilidade. Na reunião no gabinete do senador Pedro Simon (PMDB-RS), com a participação de lideranças do PSB, PSDB, PDT e PSOL , os presentes e o pré-candidato tucano Aécio Neves (MG) disseram que o movimento vai reagir ao que chamaram de “pacote de Abril moderno”, comparando com o Pacote de Abril que editou o AI-5.
No mesmo tom, Marina disse que não entende o medo de Dilma e essa articulação para sufocar a criação de outros partidos.
— Por que esse medo? Ela não precisa disso! Tem todos os partidos grandes ao seu lado, um popularidade alta, 39 ministérios, o Bolsa Família, o PAC, o Renan, o Sarney. Por que o medo de 35 segundos de um partido recém-criado na TV? Mas talvez eles saibam de alguma coisa que não sabemos. Vou repetir uma frase do Victor Hugo: nada mais potente do que uma ideia cujo tempo chegou. Se tentam represá-la, vira pororoca — disse Marina, informando que depois da aprovação do projeto na Câmara.

Marina passou o dia no Senado articulando com os partidos não governistas, inclusive o PSB, tentativa de impedir a aprovação da urgência para o projeto já aprovado na Câmara. Se não conseguirem impedir a urgência, tentarão aprovar uma emenda jogando a vigência para 2015. Se ainda assim perderem, vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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