terça-feira, 23 de abril de 2013

PREFEITURAS FALIDAS E GOVERNO FEDERAL MILIONÁRIO.

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Todos os que habitam nos pequenos e médios municípios brasileiros, sabem do estado de penúria em que vivem as prefeituras da nossa Nação.
Faltam recursos para tudo. A saúde vai mal, a educação pior, o transporte é caótico, a assistência social inexiste, até a merenda escolar e os remédios para os pobres, faltam nas escolas e nos postos de saúde que por falta de médicos não atendem a população.
A maioria dos municípios brasileiros, estão inadimplentes com as suas obrigações com o governo federal, e por isso não podem firmar convênios que lhes tragam dinheiro para investimentos e infra estrutura, obras que melhoraria a qualidade de vidas dos citandinos.
Como administrar uma comunidade com milhares de habitantes, quando não existe dinheiro , ás vezes nem para pagar os professores e garis do município, uns cuidando da educação dos jovens e outros cuidando da limpeza e higiene de todos?
O governo federal na sua voracidade de arrecadar, vive com as burras cheias, e o impostômetro instalado na cidade de São Paulo, registra recordes atrás de recordes, informando á população que o Governo federal, arrecadou trilhões e trilhões de reais, sem que os brasileiros, habitantes dos municípios , vejam a cor desta dinheirama.
O Governo brasileiro e o sistema de repartição de receitas para Estados e Municípios é o mais injusto do mundo.
Nos países de primeiro mundo, setenta por cento da arrecadação fica no município, onde o cidadão nasce, vive ,  paga impostos., e morre feliz.
Aqui no Brasil, setenta por cento da absurda arrecadação de impostos, fica com o governo federal, repartindo-se míseros trinta por cento entre municípios e estados.
A União federal não partilha com estados e municípios a arrecadação das contribuições sociais, do PIS , confins, contribuição sobre os lucros das empresas, e ainda sobre a arrecadação do Imposto de Renda, do IPI , Cide, etc, fica com parte do leão,  dando isenção de impostos, para beneficiar grandes empresários, bancos, empreiteiras e montadoras de automóveis, que enviam seus lucros para o estrangeiro, deixando na miséria absoluta os municípios e o povo brasileiro. 
Subvertendo a ordem natural das coisas, o Governo Federal, distanciou os recursos que deveriam ser distribuídos pelos Estados e Municípios e passou a distribuí-los diretamente á população, através das bolsas famílias, bolsa isso, bolsa aquilo, minha casa minha vida e sua morte, já que faz investimentos nos municípios e deixa que as despesas com a sua manutenção, energia, água, transporte, saúde, saneamento, assistência social, segurança e etc, fiquem a cargo dos Estados e Municípios, não lhes oferecendo contra partida e fazendo fita com o chapéu dos outros,  dando isenção de IPI  para automóveis e eletrodomésticos, isenção do ICMS, para conta de energia elétrica e  cesta básica,   retirando mais de vinte e cinco por cento das receitas  dos Estados e Municípios, já que esses impostos compõem os Fundos de Participação  a que têm direito .
Por que o Governo Federal não dá isenção daqueles tributos que só lhes pertence,sem assim prejudicar os outros entes da federação?
Os municípios médios e pequenos do Brasil, que quase não possuem receitas próprias, já iniciam o ano com um déficit brutal nas suas conta.  54 por cento é para pagar pessoal, 25 por cento é para a Educação, 15 é obrigatório gastar na Saúde, 7 por cento é destinado às Câmaras de Vereadores., mais 22 por cento da folha de pessoal é destinado ao INSS,  comprometendo mais de cem por cento da arrecadação, sendo que se o município não recolher mensalmente a contribuição previdenciária do empregador, tem seus recursos automaticamente bloqueados, ficando impossibilitado de efetuar qualquer pagamento.
Dessa forma, devem os srs. Vereadores,Prefeitos e demais líderes políticos dos Municípios, lembrarem aos políticos de alto coturno, que as eleições de 2014 passa pelos municípios brasileiros, que não suportam mais o misere por que estão passando e que esta situação requer uma imediata solução para uma reforma tributária, onde se distribua de forma justa o que for arrecadado, entre Estados , Municípios e União,, ficando a maior parte da arrecadação, nos Municípios, que é onde o povo nasce, cresce, sofre e acaba morrendo sem socorro, por falta de arrecadação.

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