segunda-feira, 27 de maio de 2013

A FALTA DE MÉDICOS NO BRASIL E A IMPORTAÇÃO DESSES PROFISSIONAIS.

 
Sabe-se que no Brasil  faltam médicos.
Também é do conhecimento de todos, que os nossos médicos se concentram nas capitais e nas grandes cidades do país, recusando-se a ir clinicar nos longíquos rincões onde a população carente jamais teve um atendimento de saúde satisfatório.
Nas periferias das grandes cidades, repetem-se os problemas das cidades interioranas e a falta desses profissionais, faz com que o povo, principalmente os pobre nunca tenha assistência médica, a maioria morrendo á míngua por essa desassistência,
O governo brasileiro, recentemente tomou a iniciativa de oferecer uma bolsa incentivo aos médicos recém formados e ainda um incentivo á especialização nos dois anos que estes clinicarem no interior, tendo como ajuda de custo, oito mil reais mensais, salário muito superior a média de ganho dos brasileiros comuns.
E o que aconteceu com essa medida.
Não existem médicos dispostos a exercerem as suas profissões no interior do país, e verificamos o tamanho grau da necessidade desses profissionais, que existem prefeitura municipais, oferecendo trinta mil reais mensais, como pagamento a  um médico residente, apenas para colocar em funcionamento os hospitais do município, e não existem médicos que queira esse salário, que é maior do que os subsídios dos políticos, da presidente da república e dos ministros do supremo tribunal federal.
E como resolver tão caótica situção.
Corajosamente o governo brasileiro, busca na importação de médicos de países amigos, como Cuba, Portugal e Espanha , que atualmente estão em crise pelo desespero, desde que esses profissionais aceitem residir em municípios do interior e nas periferias das grandes cidades, aplicando os seus conhecimentos na cura da população mais pobre, que sofre hoje em dia com o caos da saúde publica em todo o Brasil.
Apesar do aumento do numero de faculdades de medicina no país, o déficit de médicos chega a mais de cinqüenta e quatro mil profissionais, e não existe solução a médio prazo, para que os médicos brasileiros, além da má vontade de clinicarem nas periferias e interior, possam suprir essa falta, não restando ao país, senão a importação de médicos para o bem do Brasil.
Tal medida descontenta aos dirigentes dos planos de saúde, caríssimos e fora do alcance da média populacional e desagrada também ao conselho federal de medicina, que exige serem os médicos importados, versados em português brasileiro fluente e se submetam a uma prova de revalidação do diploma para poderem atuar profissionalmente aqui.
O que mais espanta, é que o conselho de medicina, não submete os médicos recém formados a este teste e no estado de são Paulo, onde se adotou a prova de validade científica para aferir o grau de conhecimento dos médicos, mais da metade, cinqüenta por cento foram reprovados.
Vejam que no estado de maior concentração de médicos do país,mais de cinqüenta por cento submetidos á avaliação dos seus conhecimentos profissionais foram reprovados.
Como exigir aptidão e fluência lingüística aos médicos estrangeiros, se tal conselho não submete aos que aqui se formam, a prova de avaliação de conhecimentos.
Se existem médicos ruins, a nova geração dos recém formados atesta isso sem dúvida.
Se o país não enfrentar o espírito de corpo das entidades de classe, o Brasil continuará com um problema insolúvel, o caos da saúde pública , que leva á morte e ao sofrimento grande parte da população.
Então se não importarmos médicos para atender a população carente das capitais e interior,
Qual será a solução?

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