terça-feira, 16 de julho de 2013

DEPOIS DA CRISE, DILMA REZA COM EVANGÉLICOS.

Encontro aconteceu hoje em Brasília
Foto: 247
A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (15) um grupo de 16 líderes evangélicas e, segundo presentes na reunião, orou junto com as religiosas pelo "momento delicado" pelo qual o país passa.

A audiência faz parte da estratégia do governo para dar uma resposta às manifestações que tomam conta das ruas em vários Estados.

Há pouco mais de 15 dias, pelo Twitter, o deputado Pastor Marco Feliciano mandou uma mensagem para o pastor Silas Malafaia sobre uma reunião da presidente com ativistas LGBT. "Somos ou não somos invisíveis?", questionou. Ainda pela rede social Malafaia subiu o tom da reclamação e disse que Dilma tem recebido até "vadias", mas esqueceu dos evangélicos.

Estavam presentes na reunião a cantora gospel Damares Oliveira e outras líderes evangélicas conhecidas, como a bispa Sônia Hernandes, da Igreja Renascer, e a cantora Mara Maravilha. Mara relatou ter cantado para a presidente, entre várias orações, a música "Sabor de mel", do álbum "Apocalipse".

"Foi um convite da presidenta Dilma à bispa Sônia Hernandes, muito respeitada e conceituada no nosso Brasil, e aí ela convidou algumas mulheres que têm feito a diferença, que têm feito um trabalho por esse Brasil, que tem um reconhecimento das pessoas", disse Damares após o encontro. "Foi uma festa bonita ali dentro. Ela nos recebeu com muita humildade, simplicidade, carinho. Ela se emocionou algumas vezes, a gente chorou juntas. Foi muito positivo", disse.

"Deus está restaurando a saúde dela, porque é um momento de muita pressão. O Brasil está vivendo um momento muito delicado, e nós viemos aqui representando a igreja evangélica no Brasil e apoiando ela no que ela precisar. A gente não veio pedir nada. A gente veio apoiar, nesse momento de tantas manifestações, porque a gente sabe que é uma carga muito pesada o que ela está levando."

Segundo o ministro Marcelo Crivella (Pesca e Aquicultura), também presente na reunião, Dilma atendeu a um pedido de audiência feito pelas próprias líderes. Questionado se compareceu à reunião como pastor, e não como ministro, disse que discutiu uma agenda sobre Plano Safra com Dilma.

"Mas vim também como um articulador da presidenta Dilma junto ao público com o qual eu convivo desde que tinha seis anos de idade, que é o público evangélico. Não foi a presidenta que pediu, foram as minhas amigas. Eu também sou cantor gospel. Foram elas que manifestaram a vontade de encontrar a presidenta, orar por ela, fazer um encontro de solidariedade feminina", disse o ministro.

MINISTÉRIO

Em meio a especulações no governo sobre redução de ministérios, o ministro descartou que seria rifado de sua pasta numa eventual reintegração com o Ministério da Agricultura.

"A presidenta Dilma em nenhum momento, de todos esses momentos difíceis que temos passado em nosso governo, ela deixou passar de que isso ocorreria. Mas o potencial do Brasil é tão grande para produção de peixe, que nós brasileiros não deveríamos abrir mão de ter um ministério exclusivamente para que o Brasil esteja à altura dos grandes recursos naturais que Deus lhe deu", disse.

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