sábado, 21 de setembro de 2013

FILME RELATA EMPREENDEDORISMO DE STEVE JOBS

Fita sobre Jobs, da Apple, do jovem diretor Joshua Michael Stern
Foto: DIV
    JOBS, dirigido por Joshua Michael Stern, com  Ashton Kutcher  como Steve Jobs, EUA, 2013. Somente os homens que ousam ser diferentes e somente estes tem o poder de mudar o mundo. 

  Vejam um quadro de Picasso, as teorias de Einstein ou as músicas de Beethoven. Todos esses homens citados foram vanguardistas em suas áreas e seus tempos.

  Steven Jobs pode perfeitamente ser encaixado nesse seleto grupo de gênio por revolucionar o que hoje entendemos como o mundo da tecnologia da informação ou mais precisamente a criação dos nossos computadores de todos os tipos e tamanhos que usamos nos dias de hoje.

   A fita é uma bem contada cinebiografia desse cara que pensou além do seu tempo, alias essa uma característica de todos os gênios citados no inicio do texto. O filme tem a imparcialidade de contar a verdade sobre quem de fato foi o criador do primeiro embrião de micro-computador na década de 1970 em Los Angeles, e este não era Jobs, mas sim seu melhor amigo: um sujeito nerd e gordo que tinha a inteligência para criar, mas não para levar adiante suas criações, ou seja, vendá-las.

    E é nesse momento que aparece a genialidade de Jobs, um indivíduo completo, pois além de fazer e criar informática como poucos, sabia vendê-la: tinha um exímio raciocínio com números, juros, taxas, ou seja, sabia o que tinha em mãos ( que era a primeira máquina parecida com um computador atual que usamos, mas que se assemelhava com uma máquina de escrever embutida em uma televisão mais do que qualquer outra coisa. 

   No inicio por Jobs “roubar” a idéia do seu amigo de infância fiquei até com raiva dele, achando-o oportunista, mas com o decorrer da fita de 122 minutos é nítido que se Jobs não tivesse “furtado” a idéia do amigo se colocando como patrão desse próprio e querido amigo, jamais teríamos a revolução que temos na área dos computadores e sequer existiria a marca símbolo de status social que é ainda a Apple e tampouco o Macintosh. 

   Jobs deixa claro que para a empresa prosperar seria necessário que separassem amigos e experiências passadas aos negócios, pois para ser peixe-grande era necessário pensar grande. E foi isso que ele fez; Se tornou um sujeito mais metódico que já era e conseqüentemente depois dessa mudança ( inclusive demitindo amigos importantes, como o seu guru espiritual indiano que tanto lhe dera suporte em sua época de experimentações com o LSD em sua juventude pouco tranqüila por ter sido criado por pais adotivos e não ter muito sucesso com o sexo oposto em conseqüência disso) diante disso então nascia um novo talento dos megas negócios no Vale do Silício no Colorado. 

   Quando a Apple começou a dar seus primeiros passos para o sucesso empresarial era necessário Jobs mostrar aos seus amigos “das antigas” que as coisas não eram mais as mesmas: Jobs não era mais o mesmo, agora ele era um homem obcecado por dinheiro e desafios profissionais e quem não entendia o progresso de sua ambição caia fora do esquema pela “ficha não ter caído” de que agora a lei era outra. A estória de paz interior se acabara e agora a paz era a exterior, ou seja, não só ganhando muito dinheiro, mas como também a ambição de ser maior que sua principal empresa concorrente, que era e ainda é a poderosa IBM, porém ele não estava nem aí para isso, queria passar da IBM como um trator, pois para Jobs o único limite que podia pará-lo agora seria o céu, e olha lá. 

   De fato temos uma belíssima cinebiografia, mas antes de tudo temos a conferir uma estória de vida de um homem que não tinha nada e através de seu suor e inteligência teve tudo que o mundo material poderia dar, onde se prova mais uma vez que pessoas que tem sonhos e um pouco de talento alinhada a uma visão mercadológica ousada podem se dar bem na vida. 

  Não digo ser um Steve Jobs, mas que com trabalho e persistência certamente irá ter o seu lugar ao sol, e Jobs foi o exemplo mais completo para isso, ou seja, vencer e mudar a maneira de pensar de muitas pessoas, onde quase sempre o copiar o projeto de uma outra empresa, nem sempre é a melhor saída. Muitas vezes o quebrar paradigmas: o não ter medo de fazer algo que ninguém fez ainda faz toda diferença; E foi exatamente que o Jobs se propôs a fazer do primeiro ao último dia de sua vida: ser autêntico e não ter medo do novo e por isso foi um gênio da nossa “medrosa” humanidade padronizada. Uma verdadeira aula de empreendedorismo esse filme

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