terça-feira, 22 de outubro de 2013

PARTIDOS SE ARTICULAM PARA GANHAR FORÇA COM DILMA.

O PP e o Pros articulam a criação de um bloco parlamentar na Câmara dos Deputados com o objetivo de se transformar na terceira força no Legislativo e, assim, se cacifar para a reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff planeja realizar nos próximos meses. Se concretizado, o bloco só terá tamanho menor do que as bancadas do PT, com 88 deputados, e do PMDB, que tem 76. A união PP-Pros contará com 58 parlamentares, 41 deles do PP e 17 do PROS. A quarta força é a dos oposicionistas do PSDB, com 46 deputados. O PP já comanda a pasta das Cidades e deseja manter o controle com a saída de Aguinaldo Ribeiro para disputar as eleições, enquanto o novato Pros almeja ficar à frente da pasta dos Portos, que tinha até o início do mês um titular ligado aos irmãos Cid e Ciro Gomes, filiados à legenda. "Claro que dá força para todo mundo envolvido. Mas também seria uma união que consolidaria o processo de fortalecimento da base", diz Eduardo da Fonte (PE), líder do PP. Da Fonte ocupou a liderança neste mês após demover do posto o ex-líder, deputado Arthur de Lira (AL), acusado por setores do partido de se aliar com o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), em articulações contra o governo. Em um gesto ao Palácio do Planalto, que tem restrições ao peemedebista, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), interveio e apoiou a manobra de Da Fonte. O movimento foi um gesto de proximidade à presidente, com vistas às eleições de 2014, já que uma ala da sigla defende o apoio ao projeto presidencial do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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