sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O BRASIL CRESCEU 2,57% EM 2013 DIZ O BANCO CENTRAL

O indicador, calculado pelo BC, é considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB)
O indicador, calculado pelo BC, é considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) (Marco De Bari)
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), encerrou 2013 com alta de 2,57%, informou o BC nesta sexta-feira.
Em dezembro, houve um recuo de 1,35% ante novembro, o maior desde maio, que teve o mesmo resultado. Apesar de o indicador ter registrado dado positivo no conjunto do ano, economistas apontam para uma recessão técnica, já que o IBC-Br completou dois trimestres negativos seguidos. Na comparação do quarto trimestre com o terceiro, o IBC-Br mostrou contração de 0,17%, depois de ter se contraído 0,21% no terceiro trimestre sobre o segundo.
Analistas consultados pela Reuters esperavam queda de 1,00% na comparação mensal em dezembro, de acordo com a média de vinte projeções. As contas variaram de queda de 1,40% a alta de 0,80%. O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária.
O BC divulgou também nesta sexta a revisão do dado de novembro: o IBC-Br passou de queda de 0,31% (dado preliminar) para recuo de 0,64% sobre outubro, reforçando ainda mais a fraqueza econômica no final de 2013.
Cenário — A economia brasileira passou por 2013 sem conseguir mostrar recuperação forte. Um dos principais pesos foi a indústria, que encerrou o ano com alta de apenas 1,2%, após recuar 3,5% em dezembro, no pior resultado mensal em cinco anos.
O varejo também não conseguiu estimular a atividade em dezembro, quando as vendas interromperam nove meses seguidos de alta para recuarem 0,2%.
No terceiro trimestre de 2013, o PIB encolheu 0,5% e a pesquisa Focus do BC mostra que a expectativa do mercado é de que, em 2013, a expansão tenha sido de 2,24%. Para este ano a projeção é ainda pior, de crescimento de 1,90%. O IBGE divulga os dados do quarto trimestre e de 2013 fechado no próximo dia 27

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