sábado, 15 de março de 2014

PLANALTO VAI CHAMAR EDUARDO CUNHA PARA CONVERSAR

No Tocantins, durante solenidade do Minha Casa, Minha Vida, Dilma disse que os manifestantes %u201Cnasceram em berço esplêndido e nunca ralaram%u201D (Roberto Stuckert Filho/PR)
No Tocantins, durante solenidade do Minha Casa, Minha Vida, Dilma disse que os manifestantes %u201Cnasceram em berço esplêndido e nunca ralaram%u201D
O governo conseguiu, com a liberação de emendas, a distribuição de cargos e a nomeação de seis ministros esvaziar o blocão de 250 parlamentares que fustigou o Executivo na semana que termina. Mas não afastou o risco de derrota do principal projeto de interesse do Planalto em 2014: a votação do Marco Civil da Internet. Na próxima segunda-feira, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), deve reunir-se com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a secretária de Relações Institucionais, ministra Ideli Salvatti, para discutir a proposta. “Eu posso sentar e conversar. Mas a bancada do PMDB definiu a posição: votará contra o projeto”, declarou Cunha.

No auge da crise com a base aliada ao longo da semana, o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ligou desesperado para o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pedindo que ele retirasse o projeto — que tramita com urgência constitucional — da pauta de votações da última quarta-feira. “Se o projeto fosse votado na quarta (passada), seria uma derrota acachapante. E, olha, não sei se até terça-feira o governo consegue construir uma maioria para votar esse projeto”, confidenciou um experiente assessor parlamentar com trânsito livre no plenário da Câmara. Apostando em uma amenização do clima de conflagração política, sai Mercadante do debate e voltam Cardozo e Ideli para a discussão do projeto. 

Na própria noite de quarta, quando deixou a Câmara ao lado de Eduardo Cunha, Henrique Alves afirmou que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, retomaria o processo de negociação do projeto. “Ele me ligou avisando que procuraria todos os líderes para discutir possíveis alterações que viabilizassem a apreciação da matéria”, declarou Henrique Alves

Nenhum comentário:

Postar um comentário