terça-feira, 27 de maio de 2014

CAMPOS SE ELEITO,CORTARÁ METADE DOS MINISTÉRIOS



 (TV Cultura/Reprodução)


O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse na noite desta segunda-feira (26/5) que, se eleito, reduzirá o número de ministérios pela metade. Durante a entrevista que concede ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Campos defendeu que os eleitores não votem em branco e avisou que “mudou a música”, pois, segundo ele, não haverá mais “balcão de negócio” no governo.

Atualmente, o Brasil tem 39 ministérios. “Vamos diminuir pela metade os ministérios. Hoje, tem 39 e não está funcionando quase nenhum (...) Tem um ministro, um cartão de visita e quase nada funcionando”, criticou Eduardo Campos. Ele, no entanto, se esquivou de responder quais as pastas que cortaria. Adiantou só um exemplo. “Não vejo porque ter o Ministério da Pesca.”

Questionado sobre como eliminará a “velha política”, caso seja eleito presidente, Campos afirmou que uma parte a própria sociedade fará. “Aqueles que estão nos assistindo, alguns até que estavam pensando em votar em branco vão encontrar no seu estado uma mulher ou um homem (...) Para tirar do Congresso figuras do Brasil que já deram o que tinham que dar e vão pra aposentadoria”, disse o ex-governador de Pernambuco.

“Mudou a música. Não tem mais isso, não tem mais fundo de pensão pra dar. Nem agência reguladora para fazer a dobradinha da política com empresário. Não teremos balcão de negócio”, acrescentou.

Referindo-se às manifestações de junho do ano passado, quando a sociedade cobrou mudanças na política brasileira, Campos observou que o momento é oportuno para mudanças. “Quem ganhou as eleições nos ciclos de mudanças não foram os grandes partidos”, frisou.

Ao longo da entrevista, Campos também se esquivou de responder a perguntas sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não quis dizer se apoiaria uma eventual candidatura do petista, caso Lula se lançasse no lugar da presidente Dilma Rousseff. “O presidente Lula não é candidato, ele já afirmou isso (...) Ele teve um papel importante na história, como tantos outros”, destacou o peessebista.
 
Eduardo Campos classificou o governo de "omisso" em relação ao combate à violência. Ele também criticou Dilma pela crise que envolve a Petrobras. “Não quero dizer que ela tenha qualquer responsabilidade direta em ato escuso, ilegal (...) Mas os erros estão se acumulando e a sociedade está colocada em risco”.v

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