domingo, 11 de maio de 2014

OBRAS E AEROPORTOS NÃO FICARÃO PRONTOS ANTES DA COPA


O aeroporto de Brasília é o único dos terminais das cidades sedes que cumpriu o cronograma de obras, apesar dos sete anos de preparação (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
O aeroporto de Brasília é o único dos terminais das cidades sedes que cumpriu o cronograma de obras, apesar dos sete anos de preparação

A pouco mais de um mês do início da festa da qual descobriu que seria anfitrião há sete anos, o Brasil chega às vésperas da Copa do Mundo com a nítida sensação de que tudo o que preparou está aquém do que poderia ser feito. A maioria das obras de mobilidade urbana não ficou pronta, os aeroportos estão repletos de operários correndo contra o tempo e há estádios que nem sequer foram inaugurados. Além disso, o país vê o crescimento da onda de violência nas cidades sedes, o que gera temor nas autoridades brasileiras e estrangeiras.
 
Principal porta de entrada do país para a legião de autoridades estrangeiras, delegações e turistas que assistirão aos jogos, os aeroportos do país continuam devendo no quesito infraestrutura. “À exceção de Brasília, que conseguiu finalizar os trabalhos dentro do cronograma estabelecido, os demais aeroportos passaram por soluções emergenciais”, afirma Gilson Garófalo, especialista no setor de transporte aéreo e professor de economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

O especialista acredita, contudo, que o gargalo nos terminais poderá ser atenuado por alguns fatores. Ao mesmo tempo em que haverá diminuição dos eventos empresariais no país durante a Copa, os voos para alguns desses encontros serão deslocados para aeroportos alternativos, como os de Taubaté e de São José dos Campos, ambos no interior paulista. “A ideia seria manter, nos grandes aeroportos, os voos destinados apenas a turistas que vierem assistir aos jogos”, diz Garófalo

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