domingo, 15 de junho de 2014

IMÓVEIS NO BRASIL SÃO MAIS CAROS DO QUE NO EXTERIOR


Propriedades como estas da foto, situadas na província de Málaga, estão avaliadas em 80 mil euros, cerca de R$ 240 mil (Reprodução da internet)
Propriedades como estas da foto, situadas na província de Málaga, estão avaliadas em 80 mil euros, cerca de R$ 240 mil


A crise que levou pânico aos mercados internacionais desde a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008, desencadeou uma quebradeira em cascata ao redor do mundo, que tragou os preços de imóveis. Em melhor situação que europeus e norte-americanos, brasileiros endinheirados aproveitaram o período de tormenta para arrematar, a preços convidativos, apartamentos, casas de campo e até mansões em condomínios de luxo fora do país.

Desde o estouro da crise, em 2008, os brasileiros já gastaram R$ 6,1 bilhões (US$ 2,7 bilhões) na compra de imóveis no exterior. Num primeiro momento, a maior parte do dinheiro foi para os Estados Unidos, mais precisamente para Miami e Nova York. Agora, a procura por propriedades está mais aquecida na Espanha e no Reino Unido, com aumento de 317% e 283%, respectivamente, em cinco anos.

Dados do Banco Central mostram que os EUA concentram um quarto do total de recursos despejados por brasileiros no exterior para a compra de imóveis. Nos cinco anos que se seguiram à quebra do Lehman Brothers, foram investidos lá R$ 1,6 bilhão (US$ 737 milhões). “Antes da crise, você comprava uma casa nos Estados Unidos por US$ 150 mil e, em seis meses, ela já estava valendo US$ 250 mil. Mas, com o estouro da bolha do subprime (hipotecas podres), os preços despencaram”, lembra a goiana Célia Regina Gonçalves, que, há 20 anos, vive com uma filha na cidade norte-americana de Atlanta, na Geórgia

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