segunda-feira, 14 de julho de 2014

O QUE TEMOS DE APRENDER COM OS ALEMÃES


Jogadores da Alemanha posam com a Taça da Copa do Mundo após vencerem a Argentina no Maracanã, no Rio (Ivan Pacheco/VEJA.com)
Jogadores da Alemanha posam com a Taça da Copa do Mundo depois de vencer a Argentina no Maracanã, no Rio (Ivan Pacheco/VEJA.com)
Já está mais do que evidente, a esta altura, que os petistas pretendiam transformar a Copa do Mundo numa espécie de máquina mortífera da política. Ânimos exaltados, nacionalismo à flor da pele, a Seleção Canarinho esmerilhando em campo e, ao fundo, aquela velha canção: “Duzentos milhões em ação/ Pra Frente Brasil/ Salve a Seleção…”. A síntese era uma só: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. Depois que o PT incluiu, por exemplo, meu nome numa lista negra de nove jornalistas que estariam torcendo contra a Copa e seriam responsáveis pelas hostilidades a Dilma nos estádios, passei a receber insistentes convites: “Por que você não vai embora do Brasil? Por que você não muda para Miami?”. A pergunta me é feita, claro!, por pessoas que insistem em não morar em Cuba, na Coreia do Norte ou na Venezuela. Um recado: não mudo, não! Fico aqui mesmo e quero o Brasil de volta. Sigamos. A pantomima nacionalista-autoritária estava ensaiada, mas deu tudo errado! A Copa, organizada pela Fifa, deu certo. A infraestrutura básica funcionou. As obras de mobilidade não vieram. O país volta a ser nesta segunda o que quer que fosse antes do início do torneio

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