domingo, 24 de agosto de 2014

PRESIDENCIÁVEIS MIRAM EM 12 MILHÕES DE ELEITORES INDECISOS

ão 12 milhões de pessoas que, juntas, em uma corrida à Presidência da República cada vez mais acirrada, podem decidir a eleição. Elas formam o bloco dos indecisos, segundo as pesquisas eleitorais mais recentes, lançadas antes da estreia dos programas dos candidatos em rádio e tevê. É gente que não quer anular ou votar em branco, mas que não se sente representada ainda por nenhum dos aspirantes ao Planalto. Um contigente de 9% de eleitores para quem os esforços de campanha estarão voltados até 5 de outubro, dia de ir às urnas.

A indecisão no pleito atual está no mesmo patamar que na eleição presidencial passada, em 2010, e maior que na disputa de 2006, quando havia 7% de indecisos na primeira quinzena de agosto. Desencanto com a política, discursos muito semelhantes por parte dos candidatos e palanques locais que serviam de orientação para o voto de presidente hoje rachados são alguns dos fatores que explicam o nível de indecisos beirando os 10%.

Sociólogo, cientista político e professor de marketing político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Mendes explica que há dois perfis preponderantes dentro do universo dos indecisos. “Os que se manterão completamente alheios e muito provavelmente acabarão anulando o voto e os que resolverão de última hora”, diz. Decifrar esse último grupo é a tarefa dos analistas de cada campanha presidencial.v

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