domingo, 28 de setembro de 2014

PSDB TERÁ QUE SE REPENSAR SE NÃO FOR AO SEGUNDO TURNO

Arthur Virgílio Neto
MATA-MATA – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB): 'Sou flamenguista e não tenho vocação para Vasco da Gama. E o PSDB vem dando uma de Vasco há três eleições, quando vai para o segundo turno e não ganha'.(PSDB/Divulgação)
Nos oito anos de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Senado Federal foi a trincheira da oposição no Congresso Nacional. Conhecido pela verve fácil e pelos discursos ácidos, o ex-senador Arthur Virgílio Neto, do PSDB, é até hoje lembrado como um dos mais ferrenhos críticos da administração petista, especialmente nos meses em que o país descobriu que o governo Lula operava um esquema de compra de votos no Legislativo, eternizado como mensalão. O fervor custou caro: em 2010, Virgílio foi um dos alvos da mobilização de Lula para fazer do Senado uma Casa mais governista e impedir a reeleição dos seus principais oponentes – como Tasso Jereissati (PSDB) e Heráclito Fortes (ex-DEM). Na época, Virgílio usou da mesma intrepidez com que disparava contra adversários para criticar seu próprio partido: "Houve uma falta clara de solidariedade. Eu era inimigo número um do Lula e a ordem dele era me eliminar. O pessoal dele seguiu a ordem à risca e o meu partido simplesmente ignorou isso". Virgílio admite que pensou em deixar o PSDB. Mas ficou e, dois anos depois, foi eleito prefeito de Manaus (AM). Fora das urnas nas eleições deste ano, o tucano diz que o PSDB "precisará se repensar" se Aécio Neves, a quem ele elogia como "faixa preta em estabilidade econômica" – Virgílio é praticante de jiu-jitsu –, não chegar ao segundo turno

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