domingo, 12 de outubro de 2014

AÉCIO RECEBE O APOIO DA FAMÍLIA CAMPOS EM PERNAMBUCO


O candidato do PSDB nas eleições presidencias, o senador Aécio Neves, voltou a dizer, na manhã deste sábado (11), em ato de campanha para a disputa do segundo turno, no Recife, que defende o legado político deixado pelo ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ele classificou a visita à capital pernambucana neste fim de semana como um dos atos “mais importantes para vencer as eleições”. O tucano também anunciou concordar com parte das exigências feitas por Marina Silva para apoiar o PSDB no segundo turno presidencial.

O encontro com líderes e representantes de movimentos sociais, no Recife Praia Hotel, no Pina, serviu para Aécio Neves apresentar e defender parte do seu programa de governo, agora sujeito ao apoio de outras alianças para tentar evitar mais quatro anos de gestão petista, caso Dilma Rousseff vença a disputa no fim deste mês.

Quem abriu os debates foi o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, que reafirmou que a aliança com o tucano segue o projeto político do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha presidencial no primeiro turno. Segundo Geraldo Júlio, a união entre socialistas e tucanos “tem o compromisso com os que mais precisam, conforme desejo do ex-governador Eduardo Campos”. O discurso foi reafirmado pelo governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara.

Em seguida, foi a vez de Aécio Neves, que estava acompanhado por uma das filhas, Gabriela, ler uma síntese de um documento no qual reafirma compromissos de campanha e um novo projeto de gestão. De acordo com ele, a campanha incorpora propostas de partidos da base de apoio do tucano, como o compromisso com o projeto de extinguir a reeleição presidencial, o fortalecimento das políticas de meio ambiente e sustentabilidade (defendidas por Marina Silva, derrotada no primeiro turno e que ainda não declarou oficialmente o apoio ao tucano), reforma agrária, violência e o Programa Dez Mais, relativo à classe médica (proposta de Eduardo Campos). Ele porém não falou na redução da maioridade penal

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