quinta-feira, 27 de novembro de 2014

EX DIRETOR DA PETROBRÁS TÊM QUASE 700 MILHÕES BLOQUEADOS

O ELO – Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que cobrava 3% de propina para o PT: preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele tinha contas secretas no exterior
O ELO – Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que cobrava 3% de propina para o PT: preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele tinha contas secretas no exterior (Márcia Poletto/Agência o Globo)
A Justiça Federal determinou o bloqueio de mais 677.000 reais do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque nos autos da Operação Lava Jato. Ligado ao PT, Duque já teve 3 milhões de reais retidos por determinação do juiz federal Sérgio Moro em outros bancos. Com os novos arrestos, chega a quase 100 milhões de reais o total recolhido das contas de 14 executivos das maiores empreiteiras do país, de Duque e do suposto operador do PMDB Fernando Soares,conhecido como Fernando Baiano. Eles estão presos em Curitiba.
O valor bloqueado aumentou por causa da busca nas contas de investimentos encontradas nesta terça-feira pelo Banco Itaú.
A defesa do vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, pediu o desbloqueio de 463.000 reais de três contas. O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Leite, argumentou que o dinheiro nas contas serve para sustentar a mulher e duas filhas e foi conseguido legalmente.Moro pediu ao todo o bloqueio das contas e dos investimentos de 19 alvos dessa sétima etapa da Lava Jato, batizada de Juízo Final. Do suposto núcleo empresarial do esquema, são 14 executivos da Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, Engevix, Galvão Engenharia, Queiroz Galvão e UTC. Estão também na lista o ex-diretor de Serviços, o Fernando Baiano e três empresas ligadas a eles, a Technis Planejamento e Gestão em Negócios, Hawk Eyes Administração de Bens Ltda. e a DT3M Consultoria e Participações Ltda.
Em comunicado na terça-feira, o executivo Ildefonso Colares Filho, que trabalhou na Queiroz Galvão, teve mais 17 milhões de reais em investimentos em letras de crédito de agronegócio bloqueados no Banco do Brasil (BB). O diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes Filho, teve mais 981.000 reais em investimentos em fundos e letras no mesmo banco.

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