quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

AMERICANOS ENTRAM COM MAIS SEIS AÇÕES CONTRA A PETROBRÁS

Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro (Leo Correa/VEJA)
Cinco novas ações judiciais foram protocoladas por investidores na Justiça americana desde a tarde de terça-feira contra a Petrobras. Com isso, já são seis processos em curso até o momento. Todos possuem os mesmos argumentos: que a Petrobras enganou os investidores ao emitir "material falso" e não informar seus acionistas sobre o esquema de corrupção que se espalhou sobre a empresa desde 2006.
Um dos inúmeros fatos que embasam as ações ocorreu há cerca de duas semanas, quando a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que foi informada pela empresa holandesa SBM que funcionários da estatal haviam recebido propina da companhia. O comunicado foi feito há cerca de 5 meses pela holandesa, sem que a Petrobras tivesse informado seus acionistas sobre o fato. A omissão fere um dos artigos do "Securities and Exchange Act", lei que regulamenta o mercado de capitais nos Estados Unidos.
A enxurrada de ações começou na segunda-feira, quando o investidor Peter Kaltman deu entrada com o processo no tribunal distrital do sul de Nova York, por meio do escritório Wolf Popper. A ação foi preparada em conjunto com o escritório brasileiro Almeida Law.
Nos últimos dois dias, outros investidores entraram na Justiça por meio dos escritórios Glancy Binkow & Goldberg, Rosen Law Firm, Pomerantz Law Firm, Brower Piven e Khan Swick & Foti (KSF)

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