sábado, 20 de dezembro de 2014

DELAÇÃO DE YOUSSEF É HOMOLOGADA PELO S.T.F.

O doleiro Alberto Youssef em depoimento
O doleiro Alberto Youssef em depoimento (VEJA)
O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki homologou nesta sexta-feira o acordo de delação premiada firmado pelo doleiro Alberto Youssef, caixa do petrolão e um dos principais colaboradores das investigações sobre o escândalo. Agora, Youssef passa a receber benefícios judiciais em troca das informações que prestou às autoridades. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também fechou acordo de delação, passou para o regime de prisão domiciliar quando teve o acordo homologado.
Nos vários depoimentos que prestou, Youssef detalhou o esquema de pagamento de propina a políticos e então diretores da Petrobras, além de elucidar o esquema de fraudes em licitações da estatal. Também disse que empreiteiras envolvidas no escândalo repassaram dinheiro desviado da Petrobras para a campanha presidencial do PT em 2010 e simularam contribuições legais para ocultar a fraude. O doleiro ainda implicou no escândalo a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, conforme revelou VEJA.
Em seu acordo de delação premiada, ao implicar parlamentares, Youssef detalhou em depoimento ao Ministério Público Federal que deu 1 milhão de reais à campanha que elegeu Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Gleisi foi também chefe da Casa Civil no governo da presidente Dilma Rousseff até o início desde ano, quando deixou o Executivo para disputar o governo do Paraná. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o doleiro apresentou, além do caso de Gleisi, o nome de outros 27 políticos, incluindo o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci

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