quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

ESTADOS UNIDOS E CUBA REATAM RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS

Flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter um impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros
Flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter um impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros (AFP/Getty Images)
A reaproximação entre Estados Unidos e Cuba ocorre no final do ano de pior crescimento econômico cubano desde o início do governo Raúl Castro, em 2008. O Produto Interno Bruto (PIB) da ilha deve avançar apenas 1,3% em 2014, índice inferior à expansão média de 2,7% de anos anteriores, segundo dados da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), organismo da ONU. As informações foram publicadas nesta quinta-feira pelo jornalFolha de S. Paulo
A flexibilização das restrições econômicas americanas devem ter impacto positivo na atração de investimentos estrangeiros e no financiamento do setor privado, segundo o economista cubano Pavel Vidal, professor da Universidade Javeriana Cali, na Colômbia. Ele acrescenta que tais estímulos poderiam minimizar o impacto de uma eventual quebra da Venezuela, que enfrenta uma severa crise devido à queda do preço  do petróleo e ao descontrole dos gastos públicos. "O mais importante é a mensagem muito positiva para o investimento estrangeiro e sobre o futuro econômico de Cuba, ao diminuir os riscos e custos de ter vínculos com o país", disse.

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