quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MARTA SUPLICY DEFLAGRA ELEIÇÕES EM SÃO PAULO

Marcio Fernandes/AE. Brasil.
Os ataques da senadora Marta Suplicy (PT-SP) ao próprio partido deram a largada oficial à temporada de brigas entre correligionários de todo o país pela chance de disputar as eleições municipais de 2016. Assim como ocorre em São Paulo, onde a petista cobiça espaço para concorrer à prefeitura, aliados já se articulam nas grandes capitais, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro, para ver o retrato nas urnas no ano que vem.

 
A irritação de Marta — que arrematou as críticas em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo dizendo que “ou o PT muda ou acaba” — está diretamente ligada ao fato de o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ser a primeira opção da legenda para o estado em 2016. “Haddad melhorou muito a popularidade dele e, se melhorar ainda mais, tem grandes chances de ser reeleito. Não vejo por que o partido abrir mão do nome dele”, diz um cacique petista.Além da briga interna com a senadora — que pode deixar o partido —, o PT enfrenta dificuldades para fechar aliança com o PMDB. Líderes dos dois partidos tentam viabilizar uma chapa única, com o peemedebita Gabriel Chalita como vice. A escolha dele, recém-convidado por Haddad para assumir a Secretaria de Educação da prefeitura, entretanto, não é consenso entre os peemedebistas. O candidato derrotado ao governo do estado Paulo Skaf (PMDB) tem sinalizado interesse em entrar na corrida.
Em São Paulo, não é só o PT da ex-ministra e o PMDB que já se mobilizam para tentar montar a candidatura. O PSDB viu a lista de pré-candidatos crescer após as eleições presidenciais. Entre os principais nomes, estão José Aníbal, suplente do senador eleito José Serra; os deputados Bruno Covas e Ricardo Tripoli; além do vereador Andrea Matarazzo. Desta vez, José Serra, eleito senador, se apressou em negar interesse em participar das prévias.

Outro que entrará na disputa pela prefeitura é o deputado federal mais votado do estado, Celso Russomanno (PRB). Assim que eleito, ele anunciou a pré-candidatura. “Tenho dito — durante a campanha inteira — e fui cobrado na capital paulista a voltar para a disputa pela prefeitura de São Paulo”, disse, na época

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