terça-feira, 31 de março de 2015

EDUARDO CUNHA É HOSTILIZADO NO RIO GRANDE DO SUL


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a ser vaiado nesta segunda-feira (30/3) por integrantes de movimentos LGBTs na abertura de um fórum sobre reforma política na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. O vice-presidente da República, Michel Temer, estava presente no evento, assim como o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, ambos peemedebistas. À tarde, é esperada a participação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rosseto.
Cerca de 30 manifestantes fizeram um apitaço e gritaram palavras de ordem contra o deputado, em protesto que lembrou o beijaço promovido na Assembleia Legislativa de São Paulo na última sexta-feira. Fiel da Assembleia de Deus, Cunha é conhecido por ter lançado um projeto que prevê a criação do “Dia do Orgulho Hétero”, texto desarquivado recentemente por ele. Cunha também vem sendo alvo de crítica dos movimentos LGBTs por declarações contrárias ao aborto, que, segundo ele, não será descriminalizado de forma alguma enquanto ele comandar a Casa. 
Os manifestantes chegaram à assembleia antes das 9h com faixas e apitos. Por conta do tumulto, o deputado estadual Edson Brum (PMDB-RS), presidente da Casa, encerrou a sessão no auditório Dante Barone e a transferiu para o plenário, local fechado aos manifestantes.
Segundo o jornal Zero Hora, Cunha criticou os altos custos das eleições no Brasil e prometeu votar a reforma política até maio. O deputado também reclamou dos manifestantes e disse “não levar em conta quem não respeita nem o Hino Nacional”, em referência ao fato de os protestos contra ele não terem sido interrompidos enquanto o hino era tocado no início da sessão plenária desta segunda-feira

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