sexta-feira, 29 de maio de 2015

SUIÇA PODE CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA A JOSÉ MARIA MARIN

O presidente da CBF e do COL, José Maria Marin
José Maria Marin entrou com recurso para não ser extraditado(Alexander Hassenstein/Fifa/Getty Images/VEJA)
A Justiça suíça não deverá autorizar o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, a aguardar em liberdade a uma eventual extradição para os Estados Unidos. Segundo o Departamento de Justiça de Berna, o brasileiro não tem propriedades na Suíça e haveria "risco de fuga" se ele recebesse permissão para ir a um hotel. Há dois dias, a Justiça americana entregou um pedido oficial para que ele outros seis dirigentes ligados à Fifa detidos em Zurique sejam extraditados. Marin, porém, entrará com recurso e seguirá preso na Suíça por enquanto.
"A norma é a de não conceder a liberdade condicional nesses casos", declarou Folco Galli, porta-voz do governo suíço. Segundo ele, o fato de Marin ser um estrangeiro ainda agrava essa situação. Se o governo dos Estados Unidos não apresentar provas em quarenta dias, os sete dirigentes serão liberados. O processo de extradição pode levar até seis meses e, enquanto isso, ele está em uma cela individual com banheiro em uma prisão nos arredores de Zurique.
O Departamento de Polícia suíço revelou que o cartola de 83 anos "passa bem" e está recebendo todos os serviços que são garantidos a detentos, inclusive assistência jurídica. As autoridades decidiram dividir os dirigentes presos nesta semana em diferentes locais para evitar que possam "conversar ou trocar informações" sobre o caso

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