sexta-feira, 24 de julho de 2015

DEPUTADO NEGA SER PAU MANDADO DE EDUARDO CUNHA

Nilson Bastian/Camara dos Deputados

O deputado federal Celso Pansera (PMDB-RJ), apontado por Alberto Youssef como "pau-mandado" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o vazamento do depoimento do doleiro é uma tentativa de intimidá-lo e interferir nos trabalhos da CPI. "Tomei como recado e como ameaça física a mim", afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), sua base eleitoral.
"Eu me senti intimidado. Não tem sentido, um cara com o poderio que ele tem, se sentir intimidado por ação de um parlamentar. Ele tentou interferir no trabalho da CPI, como quem diz: 'cuidado, sei quem é você'. Pau-mandado é expressão chula, desagradável. Típica de submundo mesmo."
Nascido em São Valentim (RS), Pansera é um dos seis filhos de agricultores. Aos 26 anos, mudou-se para o Rio. Foi filiado ao PT, que deixou em 1992 para aderir ao grupo que fundou o PSTU. Pansera é dono de um restaurante em Caxias, o Barganha. "Achei o nome no dicionário. É um self-service." Também dá aulas voluntárias de Português para carentes.
Quando o PSTU ganhou a direção do Sindicato dos Bancários em Caxias, do qual foi assessor, passou a militar na Baixada. Em 1998, trabalhou para a reeleição do então deputado federal do PSB Alexandre Cardoso, hoje prefeito da cidade. "Essa proximidade era incômoda. Isso abriu um fosso do ponto de vista ideológico e programático que acabou com a saída dele do PSTU", disse Cyro Garcia, presidente do PSTU-R
J

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