quarta-feira, 12 de agosto de 2015

DISCUTIR IMPEACHMENT NÃO RESOLVE CRISE ECONÔMICA

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante sessão deliberativa ordinária - 11/08/2015
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante sessão deliberativa ordinária - 11/08/2015(Waldemir Barreto/Ag. Senado)
Depois de se apresentar como o líder em Brasília disposto a tentar dar fôlego ao governo Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira que é presiso separar as crises política e econômica que assolam o país. "Discutir o impeachment todos os dias não resolve a crise econômica. Acho recomendável separar as crises. O governo Dilma Rousseff não é o Brasil. Nós estamos atacando problemas nacionais que continuarão a existir durante e depois do governo Dilma", disse Renan. "O reducionismo é impróprio. O governo Dilma, como se sabe, tem data para acabar, e o Brasil vai continuar existindo."
Renan reuniu-se nesta segunda com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. O peemedebista apresentou uma agenda com 28 propostas anticrise - como melhorias no marco regulatório de concessões de obras de infraestrutura, ampliação do marco jurídico do setor de mineração, a simplificação de procedimentos ambientaise projetos de reajuste planejado para servidores.
Para Renan, a agenda de votações exigirá uma "saída política" entre os parlamentares, e não apenas discussões econômicas. "Vamos trabalhar para construir uma saída política para o Brasil. Qualquer saída será política. Só a política terá condições de construir uma saída para o nosso país, mas essa construção de saída exige preliminarmente um roteiro econômico, uma agenda de Brasil que o governo não pode se recusar a oferecer", disse

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