terça-feira, 25 de agosto de 2015

ECONOMIA CHINESA CAUSA TURBULÊNCIA INTERNACIONAL

Investidor é visto em frente ao painel eletrônico com informações da bolsa, em uma corretora de Huaibei, na China. As ações no país caíram mais de 8%, sua maior queda em um dia em mais de oito anos - 27/07/2015
Medidas vêm depois de os índices acionários da China despencarem mais de 7% nesta terça-feira
O banco central da China reduziu as taxas de juros e, ao mesmo tempo, afrouxou as taxas de compulsório - valor que os bancos são obrigados a ter como reserva - pela segunda vez em dois meses nesta terça-feira. O objetivo é evitar maiores instabilidades no mercado acionário, que registrou fortes quedas nas últimas duas sessões, afetando bolsas no mundo todo.
O Banco do Povo da China anunciou em seu site na Internet que reduziu a taxa de empréstimo de 1 ano em 0,25 ponto percentual, para 4,6%. Segundo a autoridade monetária, o corte entra em vigor a partir de 26 de agosto. Além disso, cortou a taxa de depósito de um ano em 0,25 ponto percentual.
Em paralelo, o banco central também reduziu a taxa de compulsório em 0,5 ponto percentual, para 18%, para a maioria dos grandes bancos, sendo que a mudança terá efeito a partir de 6 de setembro.
As medidas vêm depois de os índices acionários da China despencarem mais de 7% nesta terça, atingindo os menores patamares desde dezembro. A queda acontece um dia depois de a bolsa chinesadesabar 8,5%, espalhando um pânico generalizado que derrubou mercados em todo o mundo naquela que ficou conhecida como "Segunda-feira Negra". A atual onda de pessimismo nas bolsas reflete os temores com a desaceleração da economia chinesa.
O banco central chinês chocou os mercados mundiais ao desvalorizar o iuane em quase 2% em 11 de agosto. O Banco do Povo da China havia classificado a medida de uma reforma de livre mercado, mas alguns a viram como o início de uma depreciação do iuane de longo prazo para impulsionar as exportações

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