quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DILMA RECONDUZ RODRIGO JUNOT À P.G.R.

A presidente Dilma Rousseff durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília
Para a presidente Dilma Rousseff, políticos têm que aceitar o veredicto das urnas(Ueslei Marcelino/Reuters)
Em mais um indício da preocupação do governo com os movimentos pró-impeachment no Congresso, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, ao reconduzir o procurador-geral Rodrigo Janot para um mandato de mais dois anos, que "políticos têm que aceitar o veredicto das urnas". Acuada diante das crises econômica e política e do risco de terem seguimento pedidos de impedimento contra ela, a petista defendeu o combate à corrupção, mas disse que juízes devem analisar suspeitas "desligados de paixões político-partidárias".
A manifestação de Dilma ocorre um dia após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter proferido um duro voto em favor do financiamento privado de campanhas políticas e de ter acusado o PT de, ao saquear a Petrobras no escândalo do petrolão, ter atuado em prol da "perpetuação de um projeto de poder". "Queremos um país em que os políticos pleiteiam o poder por meio do voto e aceitem o veredicto das urnas, em que os governantes de comportem rigorosamente segundo suas atribuições, sem ceder a excessos, em que os juízes julguem com liberdade e imparcialidade, sem pressões de qualquer natureza e desligados de paixões político-partidárias", declarou a presidente.
"Queremos um país em que o confronto de ideias se dê em um ambiente de civilidade e respeito. Queremos que opiniões se imponham pelo debate de ideias e contraditório, posto que ofensas e insultos serão sempre a negação da boa prática, da boa política e da ética", completou ela

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