quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MUDANÇAS DO GOVERNO TRARÁ MINISTÉRIO AINDA PIOR

A presidente Dilma Rousseff participa do lançamento do Pronatec Jovem Aprendiz, em Brasília (DF), ao lado do ministro Aloizio Mercadante
O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante: rebaixado para a Educação (Evaristo Sá/AFP)
Se as mudanças já combinadas pela presidente Dilma Rousseff com líderes dos partidos aliados e os futuros subordinados não cair por terra mais uma vez, o governo passará a ser comandado por um ministério ainda pior e igualmente dispendioso - na prática, o enxugamento da máquina pode sequer alcançar 200 milhões de reais por ano anunciados.
As últimas novidades nos bastidores de Brasília são a possível realocação do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na pasta da Educação, que ele já administrou no primeiro governo de Dilma. Em seu lugar, assumiria Jaques Wagner, hoje na Defesa. A dança das cadeiras é uma tentativa da presidente de manter Mercadante, seu fiel escudeiro, protegido por um cargo no governo enquanto é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de caixa dois na campanha de 2010. Politicamente, a permanência de Mercadante como articulador político do Palácio do Planalto é considerada insustentável por partidos aliados e sua cabeça já havia sido cobrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Wagner, ser alçado ao cargo mais importante da Esplanada é um indicativo de que seu amigo e principal padrinho, o ex-presidente Lula, terá forte influência nas negociações com o Congresso Nacional. Nesse cenário, sobraria a degola do professor Renato Janine, o "técnico" que Dilma escalou para comandar a "Pátria Educadora", depois de apenas cinco meses no posto.

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