quarta-feira, 16 de setembro de 2015

VERGONHA! GOVERNADORES APOIAM APROVAÇÃO DA CPMF

Dois dias depois de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, governadores marcaram novo encontro para discutir a volta da CPMF, apresentada pelo governo na última segunda-feira. Eles se reúnem na manhã de hoje na Câmara dos Deputados. O objetivo deles é abocanhar uma parte da contribuição para, então, apoiar a aprovação da medida no Congresso. Parlamentares da base aliada também se reunirão nesta quarta-feira para levantar uma nova proposta ao imposto a ser levada para a presidente amanhã.

A proposta apresentada pela equipe econômica é de uma alíquota de 0,2% exclusiva para a União e voltada para o custeio da Previdência. Diante da negativa dos chefes dos Executivos dos estados, o Planalto sugeriu a eles que negociassem com o Congresso para subir a contribuição para até 0,38%, o que aumentaria a arrecadação de R$ 32 bilhões para R$ 60,8 bilhões. Com o aumento da fração, fica mais fácil dividir o tributo, cobrado a cada transação financeira, com municípios e estados. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, tem encontro marcado com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, antes do encontro na Câmara.

Ontem, após sair de reunião de líderes do Senado com a presidente no Palácio do Planalto, o líder do PT, Humberto Costa (PE), disse que o aumento da alíquota não foi tratado na reunião. “Precisaria de um esforço muito grande. Quando o governo está bem com a base social forte e uma base parlamentar forte é difícil aprovar uma medida como essa, imagina num momento como esse que nós estamos passando por algumas dificuldades”, comentou. Ele afirmou que pensa o mesmo com a aprovação da alíquota em 0,2%. Segundo ele, só foi passada a eles a informação de que os governadores disseram, na reunião com Dilma, que dificilmente aprovaria a CPMF se não houvesse contribuição com eles.

A presidente jantou com 19 governadores na noite de segunda-feira, horas depois do anúncio das medidas de ajuste do governo. As propostas do Planalto incluem um corte de gastos de R$ 26 bilhões, que incluem suspensão de concursos públicos, adiamento do reajuste salarial de servidores, redução de gastos com saúde e com o Minha Casa Minha Vida, entre demais ações. Em outra frente, propuseram aumento de receita com a recriação da CPMF, chamada ontem pela presidente Dilma de “CP- Prev”, e redução temporária do IO
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