quarta-feira, 18 de novembro de 2015

MINISTRO LEVY PREPARA AGENDA POSITIVA

UMA QUESTÃO DE FUTURO  O ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Sem estabilidade fiscal, ninguém investe (Foto: Eraldo Peres/AP Photo)
Depois de ensaiar uma aproximação com senadores do PMDB em busca de apoio para seguir no governo, o ministro da Fazenda,Joaquim Levy, deu ouvidos – ainda que com ressalvas – a uma das principais críticas de seus inimigos, notadamente Lula: ele anunciará, na semana do dia 23, uma “agenda positiva” demedidas econômicas que mirem a elevação de receitas no longo prazo. Entre elas está a criação de uma força tarefa na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com o intuito de levantar R$ 234 bilhões nos próximos três anos em recursos de devedores inscritos na dívida ativa da União.
O ministro discutiu as medidas com a presidente Dilma Rousseff, em viagem à Turquia, durante o encontro do G20, que terminou nesta segunda-feira. Na ocasião, a presidente voltou a defender o ministro dos ataques que sofreu ao longo da semana. “Levy fica onde está”, afirmou a presidente. O ministro foi alvo de fogo amigo, notadamente de aliados do ex-presidente Lula, que espalharam rumores ao mercado de que o ministro estaria novamente de saída do cargo. Lula prefere o nome de Henrique Meirelles para chefiar a Fazenda por achar que ele é capaz de trazer mais “esperança” ao mercado. Na avaliação de Lula, o discurso de Levy, sempre focado em cortes e impostos, mina a confiança do empresariado

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