terça-feira, 19 de janeiro de 2016

CONDENADO POR TERRORISMO É PROFESSOR NO BRASIL

o professor  Adléne Hicheur (Foto: Reprodução)
Em novembro de 2013, o Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro abriu inscrições para contratação de professor visitante. Estabeleceu cinco dias úteis para os candidatos apresentarem o currículo na secretaria da UFRJ. Dois dias após o encerramento do prazo, a comissão de seleção deu parecer favorável à contratação do físico franco-argelino Adlène Hicheur. Ele foi o único a disputar o cargo de dedicação exclusiva, de 40 horas semanais, com salário básico de R$ 11 mil. Procurada por ÉPOCA, a UFRJ defendeu  o procedimento. Disse que “o prazo de inscrição de cinco dias é o padrão do Instituto de Física para professor visitante estrangeiro”. A instituição afirmou ainda que o currículo do professor se “enquadrava perfeitamente” no projeto de pesquisa que demandou a contratação.
Hicheur se tornou assunto de conversas nos corredores da UFRJ após o seu passado vir à tona. A Justiça da França o condenou acinco anos de detenção, em 2009, acusado de planejar ataques terroristas em e-mails trocados com um integrante da al-Qaeda. No dia 8 deste mês, ÉPOCA revelou que a Polícia Federalinvestigava o professor no Brasil. O ponto de partida foi um incidente ocorrido em 2015 na Mesquita da Luz, localizada na Zona Norte do Rio, frequentada pelo professor. Durante o culto, um homem se manifestou a favor dos ataques terroristas doEstado Islâmico. O professor nega qualquer ligação com esse manifestante. Diz que naquela época estava de férias na Europa, visitando a família. Sobre o envolvimento com terroristas, afirma que autoridades francesas “fabricaram” acusação

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