quarta-feira, 20 de abril de 2016

12 DE MAIO SERÁ O DIA DO AFASTAMENTO DE DILMA


 Minervino Junior/CB/D.A Press
No primeiro dia de definições do rito de tramitação do impeachment no Senado, a presidente Dilma Rousseff sofreu derrotas significativas. Mais cedo, em reunião de líderes partidários, a maioria definiu que a escolha dos integrantes da comissão do impeachment será feita levando em conta o tamanho dos blocos partidários e não dos partidos, conforme queriam os governistas. Mais tarde, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teve que recuar, após os apelos da oposição, e antecipar a votação da indicação dos integrantes do colegiado para a próxima segunda, dia em que não terá sessão deliberativa.

Com isso, a votação do parecer da comissão especial do impeachment no Senado — que pode acarretar o afastamento por até 180 dias da presidente Dilma Rousseff — deve ocorrer até 12 de maio, dado o calendário estabelecido para o processo. Após a eleição dos integrantes do colegiado, será feita a instalação da comissão especial, quando começa a contar o prazo de até 10 dias úteis para análise do material e posterior votação do parecer pelo grupo de 21 senadores. Passadas 48 horas, o texto poderá ser votado no plenário.

Citado como suposto beneficiário de propinas no valor de R$ 6 milhões oriundas de desvios da Petrobras em delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da estatal, Nestor Cerveró, e alvo de oito inquéritos no Supremo Tribunal Federal — um deles dividido em duas investigações —, Renan previa inicialmente votar o pedido de impeachment de Dilma em 17 de maio, já que queria realizar a escolha dos integrantes da comissão especial apenas na terça-feira. Dessa forma, sem contar segundas e sextas-feiras como prazo para as ações, o prazo final poderia ser estendido

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