quarta-feira, 22 de junho de 2016

BRASIL SÓ VOLTA A CRESCER EM 2018


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles durante coletiva em Brasília
Meirelles: "O país viveu a ilusão de que sempre seria possível gastar mais"(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O avanço das investigações da Operação Lava Jato, que atingiram nas últimas semanas a cúpula do PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente interino, Michel Temer, tem ampliado as incertezas de analistas sobre a capacidade de o novo governo aprovar as medidas necessárias para fazer a economia brasileira voltar a crescer. Um estudo da 4E Consultoria, feito a pedido de VEJA, dá a dimensão do custo para o país caso nada de relevante entre em vigor nos próximos anos.
"O fracasso da agenda de reformas reduzirá a capacidade de crescimento e de geração de renda do país por um longo período", afirma Thiago Curado, economista da 4E Consultoria. A agenda esperada pelos analistas envolve não só a aprovação do projeto que estabelece um teto para a evolução anual dos gastos federais mas também ações complementares, entre as quais a reforma da Previdência e a desvinculação de benefícios do INSS ao reajuste do salário mínimo. Entram ainda na lista de pontos essenciais a flexibilização de leis trabalhistas e a abertura comercial, de forma a resgatar a competitividade das empresas do setor privado.

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