terça-feira, 16 de agosto de 2016

POLICIA FEDERAL VOLTA A INVESTIGAR GOVERNADOR DE MINAS


A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira a 6ª fase da Operação Acrônimo, que investiga esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDES. As ações foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A reportagem apurou que estão sendo cumpridos mandados em Minas Gerais e São Paulo de busca e apreensão e condução coercitiva. O foco é uma obra de construção do aeroporto de Catarina, em São Roque, na Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), que foi financiada com recursos do BNDES.

Os recursos foram liberados mediante pagamento de contribuição de campanha pela empreiteira JHFS para Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais. A operação financeira foi intermediada pelo empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador petista. Bené fez acordo de delação premiada. Houve busca e apreensão de documentos no escritório da Vox Populi em BH. Conforme as investigações, a ajuda financeira foi via pagamento ao instituto de pesquisa eleitoral.

Também está entre os alvos Eduardo Serrano, atual secretário-geral da governadoria. Ele foi citado na delação do Bené como um dos intermediários de propina supostamente paga pela Odebrecht a Pimentel. Conhecido como He-Man, ele está prestando depoimento na superintendência da PF em Minas Gerais. Na época dos fatos, o governador de Minas era Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do governo Dilma e presidente do conselho de administração do BNDES



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