sábado, 14 de janeiro de 2017

DEPUTADO ATACA DISCUSSÃO DE GÊNERO NAS ESCOLAS

marceloaguiar
Marcelo Aguiar: “Tive a fase, como todo garoto, de olhar revista pornográfica”.
Qual o objetivo da proposta?  Quero trazer mais tranquilidade para os pais quanto à navegação de suas crianças. Li uma reportagem sobre pornografia na internet e fiquei horrorizado. Depois, vi casos, relatos e estudos assustadores. Há, por exemplo, um garoto de 15 anos que afirma ter se masturbado catorze vezes num só dia. Ao longo dos anos, ele se viu totalmente prejudicado, porque não sentia mais prazer em estar com alguém do sexo oposto. Isso é resultado da pornografia de graça na internet.

O senhor é da bancada evangélica e pertence à Igreja Renascer em Cristo. Não há motivação religiosa no seu projeto?  Não, não tem nada a ver com interesses da Igreja. Eu me coloco no papel de pai, para mostrar a pior realidade do país.
O senhor é contra a masturbação?  De jeito nenhum. Não posso ser contra algo natural, que é do ser humano.
 
Barrar pornografia na internet não é censura? Eu não falo em restringir o mundo em que a criança navega, pois isso é responsabilidade dos pais. Mas a porta de entrada para a pornografia é muito grande, e é uma preocupação que já existe em países desenvolvidos. Muitos perguntam: “Pô, o governo tem de se meter nisso?”. Tem, sim! E não acho que seja censura, não.
 
Como foi sua adolescência? Tive a fase, como todo garoto, de olhar revista pornográfica. Tinha interesse.
 
Em seu site, o senhor instrui pais a processar escolas que ensinam “ideologia de gênero”. Por quê?  As conquistas das minorias são reconhecidas pelo STF. Respeito, e é matéria vencida. Mas não precisa bater na mesma tecla e dizer “Temos de colocar nas escolas”. O Brasil, culturalmente, não está maduro para essa discussão.

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