sábado, 14 de janeiro de 2017

SÃO PAULO QUER ISOLAR MARCOLA PARA ENFRAQUECER O PCC

O governo de São Paulo quer mandar quatro líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios federais e pedir a manutenção por um ano no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária de Presidente Bernardes de 12 chefes da facção, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. O secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, afirmou que, se houver reação da facção com ataques à polícia ou rebeliões em presídios, o Estado mandará Marcola e os outros 11 também para presídios federais.
“E não será para Catanduvas (PR), nem para Mato Grosso do Sul. Vamos mandar para Rondônia ou Mossoró (RN)”, afirmou. A ameaça contra a cúpula do PCC ficou consignada em parecer enviado pelo secretário à Justiça e anexado ao processo de internação dos presos. “Se presidiários adeptos da facção ou solidários com seus líderes” praticarem “motins ou outros tipos de incidentes graves em estabelecimentos prisionais com certeza esta secretaria solicitará a sua remoção (de Marcola) para uma das penitenciárias vinculadas ao governo federal”.
Gomes encaminhou o documento nesta semana. Ali expressa as razões de não mandar imediatamente todos os líderes da facção para presídios federais, como haviam pedido a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). Segundo ele, a estratégia da secretaria desde 2012 é mandar para penitenciárias federais apenas os presos envolvidos em atentados contra policiais ou agentes prisionais ou que deram ordens para rebeliões no Estado

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