segunda-feira, 4 de setembro de 2017

DENUNCIADO NO STF ROMERO JUCÁ É INFLUENTE NO GOVERNO TEMER

Ed Alves/CB/D.A Press
Há um ano e três meses, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciava o fim de sua breve passagem pela cadeira de ministro do Planejamento no governo Michel Temer. Gravado costurando uma forma de "estancar a sangria" causada pela Operação Lava-Jato, não durou duas semanas no cargo. Correndo pelos corredores do Congresso, Jucá usou um eufemismo para confirmar sua demissão: seria uma "licença", um afastamento. A exoneração não tardou. Mas o afastamento nunca veio.

Espécie de eminência parda na gestão Temer, Jucá, atual líder do governo no Senado, ainda é chamado de ministro por parlamentares de vários partidos - e não pela deferência de tratamento, mas por ato falho mesmo. Afinal, dizem, o atual ministro era assessor de Jucá, que manteve sua influência direta sobre o economista Dyogo Oliveira - que permaneceu como interino por quase um ano. E ainda espalhou seus tentáculos por outras áreas enquanto inquéritos (14) e denúncias (3) no Supremo Tribunal Federal se ampliaram.

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