terça-feira, 3 de outubro de 2017

AFASTAMENTO DE AÉCIO GERA CONFLITO ENTRE PODERES

Carlos Moura/SCO/STF


Quando o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reunir-se, no próximo dia 11, para deliberar se a Suprema Corte pode ou não suspender mandatos parlamentares, as atenções do Brasil estarão voltadas para as decisões dos 11 ministros. A pauta, pontual, envolve o retorno ou não de Aécio Neves (PSDB-MG) ao mandato de senador. O pano de fundo é muito maior do que isso: estará em foco a cada vez mais sensível relação entre os poderes constituídos da República.


O agendamento da sessão foi fruto de uma costura fina feita pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Parceria difícil de ser vista nos últimos tempos. O país vive um acirramento nos embates institucionais, aprofundando o debate de ideias no abismo, que só tem aumentado ao longo dos anos recentes. “Esse processo teve início em 2013, com a enorme onda de manifestações populares questionando os poderes constituídos, especialmente, a classe política”, diz Cristiano Noronha, cientista político da Arko Advice

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