quarta-feira, 4 de outubro de 2017

SENADO EVITA CONFRONTO COM SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Marcos Oliveira/Agência Senado
Os senadores decidiram ontem, por 50 votos a 21, e apesar dos protestos de nomes históricos na Casa, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA), adiar para o dia 17 a votação sobre o afastamento de Aécio Neves do mandato. Como adiantou o Correio na edição de ontem, a maioria dos integrantes do Senado evitou afrontar o Supremo Tribunal Federal, que marcou para o dia 11 a análise de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para definir se a palavra final sobre mandatos é sempre do Legislativo.
   
A prova de que os senadores não desejavam, nesse momento, comprar briga com a Suprema Corte foi que o adiamento foi aprovado mesmo após o ministro do STF Edson Fachin ter indeferido o pedido de liminar feito pela defesa de Aécio. Os advogados do tucano solicitaram a sustação da punição de perda de mandato e recolhimento noturno até o pronunciamento do pleno no dia 11

Nenhum comentário:

Postar um comentário