domingo, 3 de dezembro de 2017

CANDIDATOS DE CENTRO SÃO OS PREFERIDOS DOS PARTIDOS


O centro precisará marchar unido nas eleições de 2018 para evitar que a corrida eleitoral seja dominada e decidida pelos extremos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. A pulverização de candidaturas não ajuda em um cenário de descrença na política tradicional e de financiamentos espartanos de campanha, avaliam estrategistas alinhados ao governo. A fórmula parece simples. Mas, até o momento, as duas opções que se apresentam mais viáveis — o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles — têm uma série de arestas a aparar interna e externamente se quiserem sonhar com o Palácio do Planalto a partir de 2019.

Nem mesmo a sinalização de que a economia começa a retomar o crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) de 3% no ano que vem, é suficiente para amenizar os obstáculos, que começam com o próprio modelo de financiamento de campanha. Sem arrecadação privada e com a conhecida falta de disposição do brasileiro de doar como pessoa física, os partidos precisarão custear as campanhas com base no fundo eleitoral. “Se o PSDB partir para a radicalização e não se alinhar ao Planalto, não terá dinheiro para bancar a corrida”, prevê um interlocutor do presidente Michel Temer.

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