sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

POLICIA FEDERAL ACABA COM ESQUEMA DA SAÚDE NO AMAZONAS

Evaristo Sa/AFP

Mentor das ideias que reverteram o quadro de recessão do ano passado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles não descarta uma candidatura ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. O presidente Michel Temer também não. Estão os dois na pista e, embora não tenham acertado todos os ponteiros de seus movimentos, está praticamente certo nos bastidores que, quem estiver melhor, seja o próprio Temer ou Meirelles, será o candidato para defender o legado da administração de Temer. Ou seja, o governo terá candidato. Ontem, ambos se encontraram no Itamaraty, no almoço oferecido pelo presidente a chefes de Estado presentes ao encontro do Mercosul.


As atitudes de cada um indicam que estão agindo de acordo com o ensinamento de Ulysses Guimarães, repetido por Temer durante almoço no Correio na última terça-feira: “Eu não postulo. Me posiciono”, afirmou. Meirelles está nessa mesma batida. Ontem, na sede do PSD, com o nome e o número do partido servindo de cenário da entrevista, o ministro afirmou que a decisão sobre a candidatura será tomada até o início de abril do ano que vem, e dependerá de uma série de fatores — como a disposição pessoal, a vontade do PSD e as coligações partidárias. No entanto, Meirelles desconsidera de pronto se candidatar ao posto de vice-presidente da República, o que pode gerar murmúrios nos bastidores e a ideia de que, com o ministro, é tudo ou nada.

“(A candidatura) não está condicionada a um fator específico. Evidentemente que tudo influencia, mas vamos aguardar a evolução dos acontecimentos. Eu não estou pensando no momento o que vou dizer ou não. Estou focado no Ministério, e vou pensar nisso, de fato, apenas no fim de março”, alegou o ministro. Quando questionado sobre uma possível saída do partido, Meirelles afirmou que não se vê saindo da sigla, já que ambos estão em “total sintonia”

Nenhum comentário:

Postar um comentário