domingo, 10 de dezembro de 2017

PRENDA-ME SE FOR CAPAZ

Jacob Barata Filho,empresário (Foto:   Daniel Marenco/Folhapress)
Sábado à noite tem a aura de dia de festa para muita gente. Para o empresário Jacob Barata Filho, então, nem se fala. Por volta de 22h45 do sábado, dia 2, ele foi solto pela terceira vez da cadeia pública de Benfica, aquela que se transformou na segunda casa de ex-poderosos do Rio de Janeiro. Barata deixou lá dentro homens acusados de serem parceiros seus de corrupção, como o ex-governador Sérgio Cabral, seus ex-secretários e os deputados estaduais Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do PMDB. Barata saiu rapidinho, já habituado aos procedimentos, à rotina de ser preso pela Lava Jato e solto logo em seguida. Desde julho a coisa se repete. O juiz da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, Marcelo Bretas, manda prendê-lo; ato contínuo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manda soltá-lo. E Barata voa.

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