quarta-feira, 7 de março de 2018

EX CHEFE DA POLÍCIA FEDERAL VAI GANHAR MAIS DE 50 MIL COMO ADIDO NA EUROPA

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O Ministério das Relações Exteriores admitiu nque a nomeação do ex-diretor da Polícia Federal, Fernando Segovia, como adido na Itália seguiu um rito especial. O próprio presidente Michel Temer anunciou o benefício para Segóvia logo depois que ele foi demitido da chefia de PF e substituído por Rogério Galloro.
No ano passado, Segóvia voltou da África do Sul. Pelas regras internas da Polícia Federal, uma nova nomeação só poderia ocorrer três anos depois. Mesmo assim, o governo manteve a nomeação de Segovia, ignorando o prazo de quarentena.
Se seguisse todos os trâmites normais, o processo poderia durar meses – no caso de Segóvia, foram apenas dois dias.
Uma outra questão foi ignorada em consideração na hora da indicação. O governo italiano exige a realização de uma consulta prévia antes da formalização de um nome para representar o país.
Diante do fato da nomeação de Segovia já ter sido publicada no Diário Oficial, o Brasil vai agora inverter o processo e tentar realizar as consultas apenas depois da nomeação.
Como adido, Segóvia será o representante do Brasil em território italiano, fazendo parte do corpo diplomático brasileiro, portanto, precisa ser aceito pelas autoridades locais.

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