segunda-feira, 7 de maio de 2018

O QUE ACONTECEU COM O BRASIL APÓS A PRISÃO DE LULA.


Nesta segunda-feira completa um mês desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi preso, após ser condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá, no litoral paulista.  Apesar disso, ele se manteve em primeiro nas pesquisas de intenção de votos  para as eleições de outubro. 
Um grupo de apoiadores do ex-presidente se reveza na frente do prédio para manter uma vigília constante que, prometem, só acabará quando ele for solto. O objetivo da mobilização, coordenada pelo PT e movimentos como o MST, é mostrar a Lula – e a sociedade – que ele não está sozinho.
Na semana passada, o acampamento ganhou uma barricada de proteção e a vigília permanente de uma viatura da Polícia Militar. Na madrugada de sábado, 28 de abril, uma pessoa atirou contra os habitantes do acampamento pró-Lula, deixando dois feridos. O sindicalista Jefferson Lima de Menezes foi atingido no pescoço e deixou o hospital apenas na última quinta-feira. 
Desde que foi preso, o petista está em uma sala de 15 metros quadrados na sede da Polícia Federal. Sozinho, ele cumpre sua pena em uma sala especial, por ter sido chefe de Estado. Há uma cama, um banheiro privativo e uma porta normal, ao invés de grades. Uma vez por dia, toma banho de sol.
Além de Lula, a sede da PF de Curitiba abriga outros 21 presos no momento. É lá que estão, por exemplo, Léo Pinheiro, o executivo da OAS cujo depoimento foi determinante para a prisão do ex-presidente, e Antonio Palocci, ex-ministro petista, que deve delatar o antigo chefe em breve. 
Apesar do maior conforto que a sede da PF proporciona se comparada a um presídio convencional, a instituição já pediu que o ex-presidente seja transferido dali. Alega que o custo de mantê-lo ali é muito alto: são cerca de R$ 300 mil por mês com a segurança extra dentro e fora do prédio

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