quinta-feira, 10 de maio de 2018

POLÍTICOS PROFISSIONAIS DOMINAM DISPUTA ELEITORAL.

Joaquim Barbosa desistiu de concorrer à Presidência da República. Isso significa que, não importa o discurso a favor de mudanças, essa será uma eleição dos profissionais, de quem está acostumado a ter estômago de aço e fazer arranjos políticos. A análise não é minha, mas de um colega de Barbosa no PSB: o atual governador de São Paulo, Márcio França.
De fato, não há vez para outsiders nesta disputa. Embora todos queiram se apresentar como “diferentes”, uma análise cautelosa dos currículos mostra que esta será uma campanha para iniciados.
Ex-capitão do Exército, Jair Bolsonaro (PSL) diz ser diferente de tudo o que está aí, mas vive da política e para a política desde 1988, quando foi eleito vereador. O discurso antipolítico ajudou, inclusive, a fazer a carreira de três filhos.
Marina Silva (Rede), novidade na corrida presidencial em 2010, tentará chegar ao Planalto pela terceira vez. Está na política desde 1988 e desde então já atuou como vereadora, deputada, senadora e ministra do Meio Ambiente do governo Lula.
Ciro Gomes (PDT) é político profissional desde que se elegeu deputado estadual anos 1980. Já foi prefeito, governador e ministro dos governos Lula e FHC.
Geraldo Alckmin, do PSDB, está na política desde os anos 1970, quando era vereador em Pindamonhangaba. Já foi deputado estadual, federal e assumiu o governo de São Paulo pela primeira vez em 2001, quando morreu Mário Covas. Foi reeleito em 2002, 2010 e 2014.
Filho do ex-prefeito do Rio Cesar Maia, Rodrigo Maia, possível candidato do DEM, está em seu quinto mandato como deputado, e até mesmo o candidato a outsider Flávio Rocha, eleito deputado federal em 1986, tem uma longa trajetória na vida política alinhada à de empresário.

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